OPOSIÇÃO AO SINDJORNAL; E NÃO OPOSIÇÃO OPORTUNISTA-CARREIRISTA!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Do peleguismo ao corporativismo: atual gestão do SINDJORNAL transita com desenvoltura

A impugnação sumária e intempestiva da Chapa de Oposição MRJÁ (Movimento de Renovação do Jornalismo Alagoano) pela Comissão Eleitoral que conduz o pleito no SindJornal Alagoas, comprova o corporativismo do grupo que comanda a entidade a mais de três décadas. A Comissão Eleitoral eleita para conduzir o pleito está totalmente comprometida com a reprodução do poder existente.

 Veja abaixo a mensagem postada em mídia social por uma das integrantes da referida Comissão, que deveria se portar de forma isenta e imparcial:

Print screen da fala da integrante da Comissão Eleitoral no Twitter

Como uma integrante pode cumprir seu papel com isenção emitindo publicamente sua opinião sobre a Chapa de Oposição? Ora seu juízo de valor deve ser pessoal e não público. Isso revela a tentativa de influir diretamente sobre o processo.

Em um próximo pleito exigiremos a nomeação eleitoral idônea e isenta, formada por pessoas não comprometidas com o processo eleitoral, pois não podemos concordar ou tolerar uma Comissão eleitoral que tem profunda e íntima ligação e compromisso em fazer valer os interesses da atual gestão da entidade.

Outro membro da Comissão Eleitoral é ex-presidente do SindJornal e ferrenho defensor da chapa de situação, inclusive por vários pleitos tem atuado junto aos aposentados, convidando-os e/ou transportado-os até a entidade para votar na Chapa situacionista, se comportando como verdadeiro cabo eleitoral. 

Uma terceira integrante da Comissão Eleitoral é presidente de uma Comissão Interna da entidade e atual no contexto social como sua representante. Agora perguntamos: como uma Comissão Eleitoral dessa pode ter isenção para conduzir um processo eleitoral onde seu alinhamento com uma das Chapas é amplo e irrestrito?

A utilização da estrutura institucional a serviço da promoção da Chapa situacionista também é prática rotineira. Veja abaixo email enviado por um dos integrantes da Chapa de situação que se utiliza do  endereço eletrônico da instituição para enviar mensagens desqualificando a Chapa MRJÁ.


Em resposta a esse e-mail, o jornalista paraibano Dalmo Oliveira (MTb/PB  0598), fez as seguintes ponderações:


Por todos esses fatos, poderíamos ter entrado com um mandado de segurança ou uma ação cautelar solicitando liminar no sentido de garantir a destituição da Comissão Eleitoral, inclusive com a possível nomeação de uma junta interventora para conduzir a entidade até o fim do processo eleitoral. Mas tomar essa atitude representaria se comprometer com grupos políticos no sentido de viabilizar as condições financeiras necessárias para pagar as custas processuais e/ou os honorários advocatícios. Portanto, preferimos nos abster do processo, na certeza que a categoria está consciente e madura o suficiente para dar as respostas nas urnas, no processo eleitoral de amanhã (24 de Maio)!

Diante da manipulação da Comissão Eleitoral, preferimos nos ausentar do processo e aguardar o desenrolar dos fatos, na certeza que a abstenção da grande maioria da categoria no pleito comprovará mais uma vez a crise de representatividade que vive a categoria dos Jornalistas em Alagoas e em todo o país.

Temos a certeza que cumprimos nosso papel em se apresentar como uma real possibilidade e alternativa para mudar o rumo na condução da representação da categoria, já que o atual grupo que conduz o SindJornal confunde corporativismo de grupo com corporativismo de classe, transformando os interesses privados de 'meia dúzia' de privilegiados em “valores” de toda uma categoria, que se encontra esfacelada e abandonada, onde a grande maioria amarga o subemprego ou o desemprego, enquanto uma elite sindical promiscua pratica todas as manobras para reproduzir e ampliar seus privilégios espúrios. 

Por isso, continuaremos na luta pela organização livre e autônoma dos Jornalistas e dos trabalhadores, sem vícios administrativos nem vínculos promíscuos com o poder público e o setor privado.

Outro Sindicalismo SIM, é Possível!

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