De forma lenta e silenciosa, o Governo Téo vai enterrando o Conselho Estadual de Comunicação (Consecom), com a covarde anuência e conivência das entidades da Sociedade Civil, principalmente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal). O presidente do Consecom, Marcos Guimarães, que faz parte da diretoria do Sindjornal, há quase três anos que tem o seu mandato vencido e não convoca eleição nem entrega o cargo, fazendo o jogo de interesse do governo do estado, em troca de uma insignificante Assessoria de Comunicação no INMEQ/AL (Instituto Metrologia e Qualidade de Alagoas). O silêncio em relação ao desmonte do Conselho de Comunicação de Alagoas é uma atitude vergonhosa. Para não contrariar os interesses do governo do PSDB, a relação promíscua que tem caracterizado as ações da atual direção do Sindjornal causa danos irreparáveis aos interesses da sociedade.
Essa postura perniciosa também faz com que as Secretarias de Comunicação (SECOM’s) do Estado e da capital e a TV Assembléia funcionem com dezenas de funcionários sem o devido concurso público, que tem como único critério de contratação o apadrinhamento político. Chamamos a atenção do Ministério Público Estadual (MPE-AL) e da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT/AL) para essa indecorosa afronta à moralidade do Serviço Público, a Constituição Federal e ao Estado democrático de Direito. Até quando permitiremos esse abuso de poder?
Temas importantes para a sociedade alagoana como a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e seus desdobramentos para a formulação e execução do Plano Estadual de Comunicação, a fiscalização da aplicação e distribuição das polpudas verbas publicitárias do governo do estado, a fiscalização da administração dos meios de comunicação estatais e muitas outras ações e prerrogativas do Consecom estão prejudicadas pela desestruturação do órgão.
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